
Como diz o ditado “família não se escolhe”, entretanto, a forma como lidamos com nossa família é uma escolha.
Um avô que educou com violência, ensinou que as relações se estabelecem dessa forma. Quando seu filho não reconhece os sofrimentos e dificuldades vividas, tende a reproduzir... assim, muitas gerações seguem em ciclos de repetição.
Seu neto, nascido em um novo contexto social que questiona a educação violenta, tem a oportunidade de olhar para sua história familiar e dizer NÃO. Isso não foi legal, sofri, me contive, fui reprimido e não quero que meus filhos passem pelo que passei.
Nesse momento há a oportunidade da transformação.
Aqui entram novos elementos para uma mudança real de padrão. Se ficamos no julgamento e crítica em relação ao que nossos pais fizeram, ou deixaram de fazer, paralisamos. Ficamos no lugar da criança que ainda reivindica algo, e dessa forma, a vida não flui plenamente.
Uma postura adulta, madura, é quando olhamos para nossos ancestrais e abrimos espaço para aceitar que nossos pais e cuidadores fizeram o que foi possível diante do contexto deles. E agora está em suas mãos o que você vai fazer com o que fizeram com você....
Está preparada para essa jornada?
Bjs, Ana Klein