As crianças vivem a rotina do núcleo familiar, são dependentes de seus cuidadores, compreendem as regras de funcionamento e organização da família, bem como percebem de forma inconsciente o que está oculto.
Por exemplo, se houve uma morte trágica e ninguém toca nesse assunto, isso fica circulando na subjetividade da família e a criança sente que há algo estranho, pesado ou difícil, mas não consegue nomear, não compreende muito bem. Isso pode gerar sintomas nos filhos.
As crianças estão conectadas às dinâmicas do Sistema Familiar e por amor elas se disponibilizam para carregar dores emocionais sem ter consciência, e com isso podem adoecer.
E como os adultos são os responsáveis pelos acontecimentos e emoções não elaboradas, cabe então aos pais cuidarem dos sintomas dos filhos para ampliar o olhar e libertar as crianças de assuntos e acontecimentos que são de responsabilidade dos adultos.
As crianças não conseguem mudar uma dinâmica familiar, por isso são os pais que irão olhar para o comportamento ou sintoma do filho para compreender a raiz do problema.
Em geral, não é recomendado que crianças participem de grupos de Constelação Familiar.
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